segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O Criador

O Criador 


Patrick Volkerding (nascido em 20 de outubro de 1966) é o criador e mantenedor do Slackware Linux. Usuários de Slackware ("Slackers") referem-se a ele comumente por "O Velho" (The Old), demonstrando respeito por ter criado e manter o que acreditam ser a melhor distribuição Linux existente .

Por um curto período, Chris Lumens entre outros colaboraram com o trabalho de manter o Slackware, mas nos últimos anos ele vem trabalhando sozinho. Volkerding continua trabalhando e disponibilizando novas versões.


Volkerding formou-se em Ciência da Computação em 1993 na Universidade Estadual de Minnesota, Estados Unidos.


Além de compilar kernel, Patrick tem outra paixão: compilar cerveja... Er, quer dizer, fazer sua própria cerveja, para consumo próprio e dos amigos.


Patrick também é um Deadhead, nome dado aos admiradores mais fanáticos da banda Grateful Dead.


Em 2004 Patrick sofreu com uma doença bacteriológica, mas hoje ele parece estar recuperado.

A distribuição




A distribuição


Em todos os lançamentos das versões estáveis, traz a mesma estrutura de organização e gerenciamento de pacotes. É uma distribuição de alto poder de personalização, contendo todos os pacotes necessários para montar servidores e desktops sem a necessidade de downloads de pacotes adicionais. Eles são oficialmente mantidos para a plataforma Intel x86, AMD x86-64, IBM S/390 e processadores de arquitetura ARM. Sua utilização pode ser aplicada em equipamentos modernos de arquitetura 64 bits, ou até mesmo em equipamentos antigos, com processadores i486 de 32 bits.


O -current é um setor do repositório onde se mantém pacotes no topo dos passo a passo da integração das aplicações na evolução da distribuição para um próximo novo lançamento. É aqui que se concentra os esforços contínuos de testes e correções, acessíveis a qualquer usuário que queira acompanhar, ou até mesmo participar da evolução de um novo lançamento.

No começo, Patrick Volkerding mantinha a distribuição sozinho. Ao longo dos anos, acabou aceitando a ajuda de alguns colaboradores a fim de ajudá-lo no desenvolvimento da distribuição. Outras distribuições Linux foram organizadas baseados na compatibilidade com o Slackware Linux.

A formação da estrutura do slackware como distribuição são feitas utilizando ferramentas disponíveis (sem aplicativos exclusivo para slackware) encontrada em qualquer distribuição, podendo ser manipulada por outras distribuições sem nenhuma restrição.

Por sua concepção UNIX-like, o Slackware Linux faz uma abordagem bastante diferente das outras distribuições populares como Red Hat, Fedora, Debian, Gentoo, SuSE, e Mandriva. Sua política de só incluir aplicativos estáveis, a fez tornar uma distribuição referência para aqueles que desejam conhecer a realidade de um sistema UNIX-like e aplicá-lo profissionalmente. Muito comum em servidores, procura ser uma distribuição "leve", praticamente bem estruturado, sem enfeites e rápida.

Mitos sobre Slackware





Mitos sobre Slackware


Slackware é difícil de instalar: com certeza não é a mais simples, mas está longe de ser uma das mais difíceis. Tente instalar a distribuição Funtoo sem ajuda de manual.


Slackware é para experts em Linux: embora não seja uma distribuição voltada para leigos, não é necessariamente para experts. Muitos usuários iniciantes, não completamente leigos, podem usar Slackware tranquilamente.

Slackware não serve para desktop: claro que serve. Com alguns ajustes torna-se uma ótima opção para desktop.

Slackware é Linux, o resto é resto: mentira. Linux é o Kernel e ele está presente em todas as distribuições. E ainda bem que há várias distribuições para se adequarem às várias personalidades e necessidades dos usuários.

Slackware não resolve dependências: oficialmente isso é verdade. Mas há um gerenciador de pacotes extra-oficial muito utilizado chamado slapt-get que funciona de forma semelhante ao apt-get do Debian e resolve dependências;

Impressoras, dispositivos USB e drivers são difíceis de instalar: mentira. O Slackware, apesar de ser conservador em muitos aspectos, não deixa de lado as facilidades e novidades do Linux. Só porque não há uma caixinha bonitinha com um botão "Instalar" para instalar um driver, não significa que seja difícil.

É difícil encontrar pacotes para Slackware: totalmente falso. Pode não existir muitos pacotes nos repositórios oficiais, mas existem vários repositórios de terceiros com pacotes para Slackware. Por exemplo: slacky.eu, slackfind.net, linuxpackages.net, salixos.org

É difícil atualizar o sistema: isso é o que a distrowatch diz, mas onde está a dificuldade em digitar "slackpkg update" e depois "slackpkg upgrade"? 

Mais informaçãoes





Gerenciamento de pacotes


Toda versão Slackware é estável. Também existe sempre uma versão current — intermediária entre a versão estável atual e a próxima, mas dessa jamais há imagens para download: os respectivos pacotes precisam ser baixados da pasta "current" contida nos repositórios do Slackware e instalados com o comando upgradepkg do pkgtool. Para quem faz questão de um Slackware totalmente current, a opção mais eficaz é baixar e instalar o Slackpkg, uma ferramenta que acessa os repositórios oficiais e que faz esses upgrades automaticamente. O Slackpkg vem instalado por padrão na distribuição.


Possui seu próprio gerenciador de pacotes, o pkgtool (installpkg, upgradepkg, removekpg, explodepkg, makepkg), sem gerenciamento de dependências (existem programas que adicionam esse gerenciamento, como o slapt-get e swaret). O formato dos pacotes .tgz é bastante simples, similar a um .tar.gz contendo apenas os arquivos a serem instalados em suas respectivas pastas em relação à raiz do sistema, além de um script com comandos complementares para a instalação.

Remoção do GNOME


Com as dificuldades em manter a evolução do toolkit de desenvolvimento GTK decorrente da complexidade e má documentação do projeto, e as ameaças de descontinuação por parte do time oficial do GTK, junto com o fator estabilidade/confiabilidade do projeto GNOME, em Março de 2006, o GNOME foi oficialmente removido da distribuição Slackware, dando abertura para adesão de novas ferramentas e melhor evolução da distro, sendo deixado o suporte ao projeto GNOME no slackware por parte da comunidade. Alguns dos projetos mais conhecidos que distribuem esses pacotes são o GNOME Slack Build, o Dropline GNOME, o Gware e o GnomeSlacky.

Que distro deu origem ao Slackware?

Foi a Softlanding Linux System (SLS), uma das primeiras distribuições Linux. Patrick Volkerding pegou essa distribuição num momento em que sua popularidade tinha caído, modificou-a e fez surgir o Slackware Linux, lançando-a em 1992 (algumas fontes dizem 1993) em forma de imagens para disquete de 3½ polegadas.

Nome e história





                                                    Nome e história


O nome "Slackware" teve sugestiva origem da "The Church Of The SubGenius" (Igreja dos Sub-Gênios), por Patrick Volkerding, de onde idealiza-se o termo "SLACK" que, satírica e ironicamente, incorpora-se o "senso de liberdade, independência e originalidade para alcançar suas metas pessoais", onde traduziria bem a filosofia do sistema. O fato de Patrick Volkerding objetivar estabilidade e não trazer versões betas ou aplicativos ainda em testes, trouxe ao Slackware a aparente impressão de ser uma distribuição de lançamentos lentos em comparação as demais distribuições linux. Esta curiosa impressão podem ter ênfase no próprio nome da distribuição: "SLACKWARE", que significativamente se traduz "SLACK" como sendo "PREGUIÇA", e "WARE" como "PRODUTO", sendo interpretado como um produto de lapidação lenta. Mesmo após o lançamento de versões estáveis da distribuições, ao se instalar, as configurações do sistema são feitas diretamente nos documentos texto de configurações, modo preferido entre os usuários mais experientes.



Criada em meados de 1993, o Slackware Linux (ou simplesmente "Slack") tem como objetivo manter-se fiel aos padrões UNIX, mantendo-se bem estruturada e organizada para administradores e usuários, profissionais e acadêmicos, rejeitando ferramentas de configuração que escondam o real funcionamento do sistema adotando o princípio KISS (acrônimo em inglês de: Keep It Simple, Stupid - Faça isto simples, estúpido) de produção. Além disso, o Slackware é composto apenas do empacotamento de aplicativos em versões estáveis (diferente das versões betas e de pré-lançamentos, ainda em condições de testes), em especial nas suas versões intermediárias (o -current), e sem alterações feitas fora dos times oficiais de desenvolvedores.

A primeira versão do Slackware, o 1.0.0, foi lançada em 16 ou 17 de julho de 1993 por Patrick Volkerding, fundador e programador líder do projeto. Era baseada na distribuição SLS Linux (Softlanding Linux System) e fornecida em forma de imagens para disquetes de 3½ polegadas, disponibilizadas em file transfer protocols (ftps) anônimos.

Em 1999, houve um anúncio da publicação da versão 7.0 do Slackware Linux, sendo seu último lançamento anunciado com a Versão 4.0. Os números das versões do Slackware mudaram diretamente de 4.0 a 7.0, e as versões intermediárias ficaram conhecidas apenas dentro do current. Isso foi explicado por Patrick Volkerding  como um esforço de marketing para mostrar que o Slackware estava tão atualizado como as outras distribuições Linux entre as quais muitas já tinham números de release como 6 naquele momento (como o Red Hat, por exemplo, que publicava toda revisão de sua distribuição com um acréscimo de 4.1 para 5.0 ao invés de 3.1 para 3.2, como o Slackware o fazia).

Em 2005, o ambiente de desktop GNOME foi removido do futuro release pendente (10.2) e ficou entregue a suporte e distribuição pela comunidade. Não obstante, diversos projetos baseados na comunidade preencheram a lacuna do GNOME no Slackware, oferecendo distribuições GNOME completas como o GWARE, o FreeRock GNOME, o Dropline GNOME e o GnomeSlacky para o Slackware.


Assita a uma Breve Conversa sobre Slackware em: https://youtu.be/X-OaQLxC3lI

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Linux





 Primeiramente antes de falarmos sobre a distribuição Slackware, vamos falar sobre o Linux.

O nome Linux surgiu da mistura de Linus + Unix. Linus é o nome do criador do Linux, Linus Torvalds. E Unix, é o nome de um sistema operacional de grande porte, no qual contaremos sua história agora, para que você entenda melhor a do Linux.

A origem do Unix tem ligação com o sistema operacional Multics, projetado na década de 1960. Esse projeto era realizado pelo Massachusets Institute of Technology (MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). A intenção era de que o Multics tivesse características de tempo compartilhado (vários usuários compartilhando os recursos de um único computador), sendo assim, o sistema mais arrojado da época. Em 1969, já exisita uma versão do Multics rodando num computador GE645.]

Ken Thompsom era um pesquisador do Multics e trabalhava na Bell Labs. No entanto, a empresa se retirou do projeto tempos depois, mas ele continuou seus estudos no sistema. Desde então, sua idéia não era continuar no Multics original e sim criar algo menor, mas que conservasse as idéias básicas do sistema. A partir daí, começa a saga do sistema Unix. Brian Kernighan, também pesquisador da Bell Labs, foi quem deu esse nome.

Em 1973, outro pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie, rescreveu todo o sistema Unix numa linguagem de alto nível, chamada C, desenvolvida por ele mesmo. Por causa disso, o sistema passou a ter grande aceitação por usuários externos à Bell Labs.

Entre 1977 e 1981, a AT&T, alterou o Unix, fazendo algumas mudanças particulares e lançou o System III. Em 1983, após mais uma série de modificações, foi lançado o conhecido Unix System IV, que passou a ser vendido. Até hoje esse sistema é usado no mercado, tornando-se o padrão internacional do Unix. Esse sistema é comercializado por empresas como IBM, HP, Sun, etc. O Unix, é um sistema operacional muito caro e é usado em computadores poderosos (como mainframes) por diversas multinacionais.

Qual a relação entre o Unix e o Linux, ou melhor, entre o Unix e Linus Torvalds?

Para responder essa pergunta, é necessário falar de outro sistema operacional, o Minix. O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, vale citar que ele foi escrito do “zero” e apesar de ser uma versão do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente.

A partir daí, “entra em cena” Linus Torvalds. Ele era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet (uma espécie de antecessor da Internet). A mensagem pode ser vista no final deste artigo. No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0. Até o momento em que este artigo estava sendo escrito, a versão atual era a 2.6.

O Linux é um sistema operacional livre e é uma re-implementação das especificações POSIX (padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com extensões System V e BSD. Isso signfica que o Linux é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma.
Mas porque o Linux é gratuito?
Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor.
Licença GPL
O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo.

GNU

Mas a história do Linux não termina por aqui. É necessário também saber o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença.

Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.

Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O que é GNU? Simplesmente, várias pessoas uma versões modificadas dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que trabalham com ele, sabem que o Linux, é basicamente o kernel, conforme já foi dito, mas todos, chamam esse conjunto de Linux (há quem defenda o uso de GNU/Linux).

Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, pois graças à “mistura” de seus programas com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um sistema operacional digno de habilidades insuperáveis por qualquer outro sistema.